sábado, 23 de maio de 2015

Noite adentro


Ah, Paris!
A cidade das ruas mal iluminadas e decadentes
Onde os amantes se contorcem delirantes encenando o que um dia o poeta sonhou
O pecado é desfrutado ferozmente
Noite adentro, ele se consome.

Com 14 centavos no bolso
Faminto e angustiado
Ele escrevia e escrevia e escrevia e escrevia

Não há nada que me traga interesse
Exceto deitar-me e chorar
Esta cidade se perderá em sonhos para sempre
Até o momento em que ninguém mais a deixar
No meio da noite eu me vejo acordada
E nada mais.

 


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